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Aclimatação no Atacama: como preparar corpo e mente para a alta altitude


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Confira dicas essenciais para aproveitar o deserto com segurança, bem-estar e energia


Viajar para o Deserto do Atacama é uma das experiências mais marcantes da América do Sul. Mas antes de se encantar com lagoas coloridas, vulcões e salares, é importante entender um detalhe que faz toda a diferença: a altitude.

San Pedro de Atacama está a cerca de 2.400 metros acima do nível do mar, e muitos passeios — como Ruta de Los Salares, Gêiseres del Tatio, Salar de Uyuni e vulcões em geral  — chegam a altitudes entre 4.000 e 4.800 metros. Essa variação pode impactar o organismo, especialmente nas primeiras 24 a 48 horas.

A boa notícia é que, com alguns cuidados simples, é possível aproveitar cada momento sem desconforto e com total segurança.


O que acontece com o corpo na altitude


Em locais de grande altitude, o ar contém menos oxigênio. O corpo leva um tempo para se adaptar, e nesse processo podem surgir sintomas leves como dor de cabeça, cansaço ou sonolência. Esse fenômeno é conhecido como mal da montanha (soroche) — comum, mas facilmente evitável com uma boa aclimatação.

Os sintomas tendem a desaparecer conforme o organismo se ajusta ao novo ambiente, por isso o segredo é respeitar o ritmo do corpo. Como se preparar para a altitude — corpo e mente


1. Chegue e descanse


Reserve as primeiras 24 horas em San Pedro de Atacama para atividades leves. Evite tours em grande altitude logo no primeiro dia — dê tempo ao corpo para se adaptar.


2. Hidrate-se constantemente


A altitude e o clima seco aceleram a desidratação. Beba pelo menos 2 litros de água por dia e evite bebidas alcoólicas nas primeiras 48 horas.


3. Alimente-se de forma leve


Prefira refeições com pouca gordura e de fácil digestão. Frutas, vegetais e sopas ajudam na adaptação e mantêm o corpo energizado.


4. Respire fundo e caminhe devagar


O ritmo é o segredo. Caminhar devagar e fazer pausas frequentes permite que o corpo se adapte sem esforço excessivo.


5. Durma bem


O descanso é um aliado essencial para a aclimatação. Tente dormir cedo e manter o corpo aquecido durante a noite.


6. Apoie-se nas práticas locais


As ervas andinas são amplamente utilizadas no Chile e oferecem opções naturais para aliviar sintomas leves da altitude, além de ajudar na circulação e oxigenação. Um exemplo é a Rica-rica (Acantholippia deserticola), planta nativa do deserto do Atacama, conhecida por suas propriedades digestivas e estimulantes. Essas práticas tradicionais podem ser incorporadas de forma segura durante a viagem, complementando a aclimatação do corpo.

Dica Horizonte Atacama: aclimatação planejada é viagem tranquila

Um dos grandes diferenciais da Horizonte Atacama é auxiliar cada viajante a eleger o tour mais adequado, de acordo com experiência, idade e condicionamento físico, reduzindo riscos relacionados à altitude. Por isso, recomendamos iniciar os passeios mais altos — como Gêiseres del Tatio, Ruta de los Salares, Uyuni e vulcões — apenas após o segundo dia de chegada, quando o corpo já está adaptado.

Nos tours privativos, o ritmo, as paradas e até o cardápio são ajustados conforme o perfil de cada viajante, garantindo segurança, conforto e bem-estar em todas as etapas da jornada.


Viajar bem é viajar com consciência


Mais do que uma questão física, a aclimatação é um exercício de presença. O Atacama convida à contemplação e à escuta — do corpo, da natureza e do silêncio do deserto.

Com cuidado, tempo e curiosidade, cada viajante descobre que a altitude é apenas o primeiro passo para uma das experiências mais transformadoras do planeta.


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